Hábitos ruins de Educação Financeira que são ensinadas às crianças.
Uma boa
educação às crianças é essencial para que elas cresçam responsáveis e tenham
uma vida digna. E isso também é verdade quando falamos de Educação Financeira e
como lidar com o dinheiro. Mas será que estamos dando aos nossos filhos as
melhores lições?
Educar as crianças e adolescentes é uma tarefa complexa e
exige atenção e conhecimento dos adultos. Mas há dicas bem simples e práticas
que podem ajudá-lo a melhorar o comportamento de todos … inclusive de nós
mesmos!
1.
Nunca dizer não aos desejos das crianças.
Dizer não é algo muito difícil até para os nossos próprios
desejos, quanto mais negar algo às crianças. E muitas vezes cedemos a elas pois
queremos nos livrar do “problema” que é uma criança pedindo algo sem parar e
chorando.
Mas é essencial que as negações aconteçam: por exemplo,
quando o seu filho lhe pedir para comprar um chocolate no supermercado, ou um
brinquedo na loja, não diga sempre ‘SIM’.
Tente explicar também a diferença entre o ‘querer’ e o
‘precisar’. Isto pode ajudar as crianças a lidar melhor com a frustação de não
conseguir tudo o que querem e isto é um comportamento importantíssimo para uma
vida adulta equilibrada.
2.
Usar sempre a desculpa do “Não temos dinheiro para isso”.
Há pessoas que dizem ‘não’, mas sempre usam a explicação
da falta de dinheiro para negar o desejo das crianças. Em muitos casos,
realmente a falta de dinheiro é real. Mas mesmo nestes casos, o ideal é usar
outras estratégias.
Caso esta explicação seja utilizada muitas vezes, a
criança realmente irá acreditar nisso e desenvolverá hábitos ruins para lidar
com esta situação: por exemplo, elas tenderão a gastar todo e qualquer dinheiro
que receberem, pois não haverá garantia que este dinheiro estará disponível no
futuro.
Ao invés de simplesmente falar que não há dinheiro,
construa junto com a criança um plano para conseguir realizar a compra. “O que
podemos fazer para comprar isso no futuro?”, seria uma boa pergunta, para
começar. A partir daí, uma série de atividades de planejamento e economia podem
ser utilizados.
3.
Sempre ajudar financeiramente.
Isto está um pouco relacionado ao item 1, saber dizer não.
Alguns pais são vistos (e se comportam) como um banco, com crédito infinito.
Qualquer problema de falta de dinheiro, é só pedir que o milagre da
multiplicação do dinheiro acontece.
Acostume os seus filhos a saberem que há sim um limite,
normalmente representado pela mesada. E que se este valor for gasto, não haverá
mais dinheiro até o próximo mês.
As crianças devem se planejar inclusive para as
‘emergências’: por exemplo, uma festa inesperada no final do mês.
4.
Não dar o exemplo.
De nada adianta seguir todas estas dicas se nós mesmos não
controlamos nosso dinheiro adequadamente e vivemos sempre em dívidas.
Lembre-se que, em primeiro lugar, os pais devem ser
educados financeiramente. A partir daí, os ensinamentos aos ‘pequenos’
ocorrerão quase que naturalmente.
Fonte: http://minhaseconomias.com.br/blog/educacao-financeira/habitos-ruins-de-educacao-financeira-que-podemos-estar-ensinando-criancas
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