Fuga
Hoje quando eu sai de casa, ainda sonolenta, peguei aquele transito de sempre. Só que ainda na esquina da rua onde moro, levei um banho de uma poça d'Agua. Um ônibus que vinha na avenida principal não desviou da poça e eu parada dentro do carro, com os vidros abaixados levei aquele banho. Mas não tive nenhuma reação, não fiquei triste e nem xinguei o motorista. Fiquei apenas na minha, e segui o meu caminho. Pensei na hora se eu não estivesse indo trabalhar nada disso estaria acontecendo. As pessoas que estavam no carro comigo, as minhas caronas diárias, acham a situação absurda. Um dos caronas me deu até uma toalha, que ele tinha na mochila, sequei meu rosto e fui para o trabalho. O dia seguiu de costume nada radical ou fora do comum. A tarde eu tinha horário marcado no sindicato, fora da empresa Graças a Deus. Poderia ficar longe daquele clima de tédio, que é as vezes! Terminou antes do previsto esse meu compromisso. E pensei bem que eu poderia fazer algum diferente nessa tarde d