Análise do Casamento às Cegas no Brasil
Eu já
conhecia o Love is Blind(Casamento às cegas), reality show americano gravado em
Atlanta em 2018, ok! É uma daquelas reality que você maratona no fim de semana
em casa de bobeira, mas você pensar, que não vai mexer com a sua cabeça e seu
coração, mas quando menos espera está lá levantando questões comportamentais
seja das mulheres ou dos homens, no jogo da conquista.
E como
assim essas pessoas nunca se viram ficam noivas? moram juntas e se casam tudo
em um mês, tudo é muito intenso. É experimento social que mostra que é possível
se apaixonar por alguém sem ver ela, apenas ouvindo sua voz, você conhece
primeiro “a essência” da pessoas, seus projetos, seus planos futuros, suas ambições
é um jogo da conquista, pode acontece dá pessoa não mostra toda a verdade, é óbvio
que pode acontecer, é só tirar pelo Tinder & Happn aplicativos de encontro,
você primeiro ver a foto da pessoa que te interessa, gosta do que ver, e dá o
macth. (Mas sabemos que com a tecnologia atual as imagens nem sempre são reais)
daí vai desenvolvendo uma conversa com a pessoa, isso pode levar poucos dias ou
semanas, e finalmente você conhece a pessoa pessoalmente, fica com ela, se
envolve até um certo grau e depois de toda essa conexão ainda assim a pessoa
pode sumir, a química pode ainda nem acontecer... Enfim não existe regras. Mas
voltando ao experimento Love is Blind. Um grupo de pessoas solteiras aceita
participar de uma série de encontros às cegas para conhecer o possível amor de
suas vidas. Eles não conhecem a aparência do outro e nem os fatos mais
profundos, mas muitos saem de suas cabines com o casamento marcado.
Eu me apaixonei pelo Cameron e Lauren, do Love is blid gringo, no momento que ela apresentou sua mãe a Cameron, eu chorei, lembrei da minha mãe, e das cosias que ela falou para mim quando falei que ia casar. Vi naquele momento que todo mãe é igual não importa o país ou cultura, elas desejam apenas ver seus filhos sendo bem cuidados, pelos respectivos companheiro. Afinal de contas se você se compromete casar e construir uma família ao lado de alguém o respeito é mínimo. Nem sempre os casamentos dão certo, as vezes as pessoas podem perceber que precisam seguir caminhos diferentes, e tudo bem, mas o respeito deve existe independente disso. Mas teve uma participante da qual não gostei Jessica Batten, ela mudava a voz pra falar com os caras, fazia vozinha infantil e realmente no final ela não ficou com a cara que ela ficou noiva. Lembro que quando assistir o programa logo em seguida fui ver o Instagram dos casais que ficaram juntos e tal, e pronto, não quis mais assistir o último episódio, fiquei seguindo eles e depois parei também de seguir.
Agora
falando do Casamento às Cegas Brasil, assisti até o 8º episódio, pois ainda não
lançaram os dois últimos e o Twitter
está um verdadeiro bafafá sobre os homens participantes, que formaram casais e
estão prestes a casar no programa começando pelo Thiago Rocha, o rapaz virou o
vilão da edição, fez alguns comentários machistas e isso causo desconforto em
muita gente que está acompanhando o programa, obvio que isso está aumentando
audiência e a expectativa para saber o desfecho dele com a Fernanda Terra,
participante que ele ficou noivo, onde desde do início da relação, ainda na cabine,
o negócio estava estranho. Pois tem um terceiro elemento, nessa história o Mark.
Vivemos
uma era em que não podemos errar, nem fazer comentários absurdos, no caso do
machismo no Brasil, é algo muito sério mesmo, pois mexer com a vida de mulheres
afinal de contas vivemos em um país que a cada 2 minutos uma mulher é agredida.
Então é muito difícil assistir um programa que fala de amor, paixão e
realização sonhos (para alguns) e ver falas preconceituosa contra o
comportamento feminino e acha que esse tipo de fala é normal e aceitável. E ao
mesmo tempo precisamos entender que pessoas perfeitas não existem e que as que
comentem erros podem e devem aprender com erro. Agora um programa desse feito
no Brasil meu povo, vocês esperavam o que? Nós mulheres não somos perfeitas. Mas sabe
aquele história da Xuxa não existe homem para mim no Brasil, pois é isso que
penso as vezes.
Gente
olha o Rodrigo, todo romântico no início e disposto a fazer a mulher mais feliz
do mundo o cara queria uma pesornal organizer, uma mulher linda, inteligente e
que ainda conhece vários lugares do mundo, lembro dele muito bem falando para
os meninos que a Dayanne não tinha muito conteúdo pra falar, fora que ele falou
da intimidade deles para os meninos no grupo de Whats. Agora imagina o tanto
que esses machos falam das mulheres nos grupos de whats. Tenso! Melhor nem
pensar. Essa busca por controle absoluto de tudo não existe, e ele também tentou
mascarar algumas situações com brincadeiras.
Ana Carolina coitada, modelo e produtora, independe,
mãe solo, vai e escolhe um cara de uma cultura totalmente diferente da nossa, e
o Shay é muito dissimulado, na frente das câmeras é uma coisa e nos bastidores
é diferente, não tem equilíbrio emocional que aguente, e quando ela reclamou,
ele ainda colocou a culpa na bebida. Shay talvez tenha percebido que o roque
cultural iria impedi em muitas questões a relação deles. Pode ter tido receio de falar isso nas frente
na câmaras, lembra que ele não queria falar da onde ele era no início do
programa. Hudson questionou o fato da
Carolina Novaes não lidar bem com o abandono paterno, mas logo em seguida falou
que iria inseri ele na família dele para ela receber o mesmo tipo de amor que
ele recebe.
O que
podemos aprender dessa lição é relacionamento é um negócio difícil seja ele
amoroso, profissional, família ou de apenas amizade. Mas o respeito deve existir em todas as relações pois as diferenças sempre vão existir. Todo mundo tem defeito alguns
complicados, que inviabiliza a relação, e outros que são simples, aceitáveis, trabalháveis,
e somos ciclos, em constante mudança e em processo de aprendizagem. Construir algo
junto requer muita coisa e quando idealizamos uma perfeição no outro, na verdade
estamos criando uma barreira para lidar com os nossos problemas interno.
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